quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O Diário Anne Frank


Quem é que não leu o famoso Diário da menina judia que viveu refugiada num sótão durante a 2ª guerra mundial? Quando li o livro pela primeira vez lembro me de ter ficado bastante impressionada\chocada com a história e com as condições em que Anne Frank viveu durante 25 meses no sótão.
Para o post desta semana decidi escolher um excerto do seu diário para o comentar:
"Terça-feira, 11 de Abril de 1944
Domingo à noite o Peter e eu fomos ao sótão. Para estarmos sentados confortavelmente, levamos umas almofadas que pusemos em cima de um caixote. O sítio é estreito e estávamos muito apertados um contra o outro. A Mouchi fazia-nos companhia. Assim havia quem nos vigiasse. De repente, às nove menos um quarto, o sr. van Daan assobiou e perguntou se nós tínhamos levado uma almofada do sr. Dussel. Saltámos do caixote abaixo e descemos com as almofadas, o gato e o sr. van Daan. Por causa da almofada do sr. Dussel desenrolou-se uma verdadeira tragédia. Ele estava desaustinado por termos levado a sua «almofada da noite». Receou que a enchêssemos de pulgas, fez cenas tremendas por causa de uma reles almofada. Como vingança, o Peter e eu metemos-lhe duas escovas duras na cama. Rimo-nos muito daquele pequeno «intermezzo». Mas o divertimento não havia de ser de longa dura. As nove e meia o Peter bateu à porta e pediu ao pai que subisse para lhe ensinar uma frase inglesa muito complicada."
Ao longo dos 25 meses que passaram juntos Anne e Pete vão desenvolvendo a sua relação, e passam muito tempo juntos, visto que das pessoas que ela foi obrigada a viver continuamente durante os 25 meses, Peter era o que se dava melhor com Anne.
Ao longo do diário vamo-nos apercebendo que de facto deve ter sido torturante viver durante cerca de 2 anos e um mês com as mesmas pessoas sem poder respirar o ar da rua, ou dar-se com outras pessoas. Foi realmente um grande sacrifício, na minha opinião é muito difícil passar-se 25 meses num desconfortável e mínimo sótão com as mesmas pessoas.
Existem várias partes do livro de que nos apercebemos do cansativo estado de espírito que com que Anne vivia constantemente, sendo que por pequenas coisas as pessoas se chateavam e se irritam, como foi o caso da almofada, sendo perfeitamente que uma pessoa que estás há mais de dois anos sem sair de casa e sem estar em contacto com outras pessoas se irrite e chateie facilmente.
O ambiente que se vive no sótão torna-se de facto muito pesado para uma adolescente, dizendo Anne ao longo do diário várias vezes que sente saudades de ter momentos só dela em que ela pode estar totalmente sozinha, o que era impossível de acontecer no sótão tão pequeno que era. Lembra-se dos passarinhos e das árvores, dos momentos que tinhas com amigas, e os dias de escola. Anne sente de facto falta da sua vida fora do sótão, e sente se o sofrimento da menina totalmente presa ao ler o seu diário, é de facto um livro que todos deveriam ler para se darem conta dos sacrifícios que muitas famílias passaram à custa dos nazis-
Mas a própria Anne afirma várias vezes que se sente muito sortuda por ter o privilegio de se ter podido esconder e não ser levada pelos nazis para um capo de concentração.
Vera Fijan

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Jazz

The Boy in the Striped Pyjamas

A Holanda na 2ª Guerra Mundial

Ainda era pequenina quando ouvia a minha avó paterna contar várias histórias da sua infância. Histórias essas relacionadas com a 2ª Guerra Mundial. A minha avó era holandesa, e quando se iniciou a guerra tinha 10 anos e morava Harlingen, com a sua família.
Nunca me esquecerei da tristeza da minha avó ao contar que na altura, a família de uma das suas melhores amigas era judia, sendo que logo que se iniciou a guerra os meus bisavós, explicaram à minha avó que seria melhor encontrar outra amiga, ela com 10 não percebeu a razão de tanta insistência, mas a verdade é que poucos meses após o inicio da guerra, a menina e os seus irmãos deixaram de vir á escola,tinham sido capturados pelos alemães, e sido enviados para um campo de concentração, onde vieram todos a morrer .Visto que a Holanda foi um dos países ocupados pelos alemães, lembro me também da minha avó contar que um grande grupo de soldados canadianos se encontravam acampados num descampado ao lado de sua casa, assim sendo muitas foram as relações que se foram desenvolvendo entre os soldados canadianos e os holandeses, a minha avó contava ainda que a filha de uma das suas empregadas se casou com um soldado canadiano, dando esse mesmo soldado chocolates à minha avó e às suas irmãs (minha tias avós) para que estas não contassem a ninguém da relação da rapariga e do soldado.
A minha avó sempre refilou comigo e com a minha irmã quando nós dizíamos que os nossos pais não nos davam liberdade nenhuma, afirmando que nós não fazemos ideia do que é não ter liberdade, dizendo que quando tinha a nossa idade, ela sim, não tinha liberdade, visto que as crianças e adolescentes era super controlados e vigiados pelas famílias para que não fossem apanhados pela autoridades alemãs, contando ainda, que apesar de não se lembrar exactamente da hora, nunca esqueceu o som da sirene que tocava ao inicio da noite. A sirene indicava que a partir daquele segundo eram proibidas as saídas, sendo a população obrigada a ficar em casa, ou onde quer que estivesse. Compreende se assim o que queria a minha avó dizer com aquele comentário.
Estas são de facto histórias todas elas vividas pela minha avó, e agora contadas por mim.
Vera Fijan

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Biografia de Adolf Hitler


Adolf Hitler nasceu a 20 de Abril de 1889, em Branau Inn, Áustria.
Em criança, Adolf vivia numa localidade perto de Linz, próxima da fronteira da Alemanha, que na altura pertencia ao Império Austro-Húngaro. Desde pequeno que mostrou interesse pela pintura e arquitectara, embora o seu pai se opusesse e preferisse que seguisse carreira na função pública.
Em Janeiro de 1903,seu pai morre, vindo a sua mãe também a falecer em 1907, assim sendo, órfão de pais, e com apenas 19 anos, Adolf parte para Viena, onde tinha esperança poder seguir uma carreira como artista, mas, em 1907 Adolf reprova 2 vezes no exame de admissão da Academia de Artes de Viena. Nos anos seguintes permaneceu em Viena, sem emprego fixo, vivendo do apoio financeiro de uma tia, de quem mais tarde veio a receber uma herança.
Estando o anti-semitismo profundamente enraizado na cultura católica do sul da Alemanha e Áustria, foi precisamente em Viena que Adolf Hitler começou a traçar o perfil de um anti-semita, adquirindo assim a crença da superioridade da "Raça Ariana", e a sua inimizade pelos Judeus, a quem atrubuia a culpa da crise alemã.
Em 1913 muda-se para Munique, fugindo assim ao serviço militar do exército Austra-Húngaro, embora tenha depois sido encontrado e submetido a um exame físico, sendo depois considerado inapto para o serviço militar, embora em 1914, quando a Alemanha entrou na guerra se tenha alistado no exercito bávaro, tendo sido condecorado 2 vezes por coragem e acção.
Em 1920 Hitler é líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, conhecido por partido Nazi.
Em Abril de 1924 Hitler é condenado a 5 de prisão, embora tenha sido liberto em Dezembro desse mesmo ano.
Nas eleições de Setembro de 1930, o Partido Nazi, torna-se o segundo maior partido, obtendo 18% dos votos, e 107 lugares no Parlamento Alemão. A 30 de Janeiro de 1933 Adolf Hitler é chanceler de Reichstag.
Adolf Hitler tinha convencido os alemães de que ele teria sido o salvador da crise, encarregando se a SA, SS e a Gestapo (Polícia Secreta do Estado) de fazer desaparecer os que não tinham ficado convencidos, levando-os para campos de concentração. Foi ai que milhares de pessoas e cerca de metade dos Judeus fugiram imigrando principalmente para Inglaterra, Israel, e E.U.A

A 2 de Agosto de 1934, Hitler assume o lugar de Presidente e de Chanceler. A partir dai a sua perseguição aos Judeus só aumenta.

A 1944 ocorreu um atentado contra Hitler, sendo que nessa altura Hitler já se encontrava com problemas cardíacos, era hipocondríaco,sofria de insónias,refugiado em Berlim, a 30 de Abril de 1945, Adolf Hitler suicida-se.
Vera Fijan

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Abstraccionismo


Uma forma de arte, simultaneamente, simples e complexa.
A regra da pintura abstraccionista é não haver regra, o pintor pinta, e sente o que pinta, mas cada um que observa a obra sente algo diferente.
É uma arte profunda, apesar de abstracta. Mostra-nos algo nunca antes visto, porque não retrata o real, apenas transmite emoções e nuca realidades. Por isso nunca se apresenta com uma forma estática.
Visto que é, fundamentalmente, emocional podemos observar uma pintura, abstracta de diferentes perspectivas. Se olhar, atentamente, para um quadro abstracto durante uma hora é provável que descubra várias perspectivas, e cada uma delas desperta um sentimento novo em si.
O abstraccionismo é uma das correntes artísticas que mais emoções tenta (e consegue) despontar em quem está a observar, e na verdade o artista não se preocupa com o que os observadores vão sentir quando apreciarem a obra, preocupam-se apenas em fazê-los sentir, o que torna a apreciação víciante.
Observar o abstraccionismo é uma arte, não tão grande como pintar o abstracto, mas não deixa de ser uma arte. A arte de sentir.
Liliana Cardoso

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O "modernismo" chega a Portugal



Foi já há algum tempo que lemos na aula de História o documento da página 47, onde um Português critica o ambiente que se vivia em Portugal, começando por criticar a música jazz que se ouvia por toda a parte, até já nas leitarias, que outrora "viviam silenciosas", explicando que por vezes se acomulavam pessoas à porta das lojas só para que pudessem ouvir os "sons burlescos", sendo essas multidões, as mesmas que adoravam a melodia nostálgica do fado, acusando o autor os mesmos de se desnacionalizarem e de se integrarem nessa nova vida que define como "vida moderna".


Neste documento está bem presente o descontentamento com que o autor via as influências "modernas" que chegavam a Portugal, e que acabavam por mudar as mentalidades dos Portuguêses.


Gostei em particular deste documento, porque na minha opinião retrata muito bem o ambinete que se começava a viver em Portugal, o Jazz, os Clubs, etc, mas também a opinião que alguns Portuguêses tinham em relação aos novos costumes e mentalidades que chegavam do estangeiro.

Vera Fijan 12º11 nº 21

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Olá!

Este blog foi criado no âmbito da disciplina de História, para aqui colocarmos as nossas questões sobre história, bem como algumas crónicas, e comentários a alguns textos e à matéria leccionada.
Nós, as redactoras deste blog, mais própriamente Liliana e Vera, vamos actualizar este blog, pelo menos uma vez por semana.